Essa é a terceira e última parte do relato da nossa viagem pelo Amazonas, que ainda tinha muito a nos oferecer, mas faltava tempo para fazer tudo o que gostaríamos de visitar. O Cruzeiro, apesar de maravilhoso, foi de apenas três dias e não incluía a visita e banho com o famoso Boto Rosa e o Museu da Borracha.
Foi na busca por novas emoções e descobertas que nos juntamos a alguns amigos que fizemos no navio e contratamos um barco no porto de Manaus. O barco era pequeno, mas suficiente para o grupo de 06 pessoas.
O destino principal era a visita ao Boto, sendo que no caminho passaríamos pelas Ruínas em Paricatuba e o Museu da Borracha. O caminho em si já vale pelo passeio. É impressionante como o lugar transmite uma calma.
Iniciamos com a visita às Ruínas em Piracatuba, que já foi hospedagem construída para os italianos na época do ciclo da borracha, depois virou liceu de arte, prisão e ainda um casa de repouso para os leprosos.



Em seguida fomos visitar o boto e foi a melhor experiência que tive nos últimos tempos, lembrei de minha infância quando se falava muito do boto roso. Bom…o boto não era rosa, mas naquele momento pouco me importava a cor dele. Só de poder ter vivenciado aquilo já foi maravilhoso.


Como já havia passado do horário do almoço resolvemos almoçar alí mesmo, num restaurante flutuante e lá desfrutamos de uma boa prosa com moradores locais e comemos o melhor Tambaqui da região.



Para finalizar fomos no Museu da Borracha, com uma réplica de uma casa de um fazendeiro dono de seringal. Fomos atendidos por uma senhora que se identificou como faxineira, mas sabia com detalhes o significado de cada objeto ali. Bom… ela fez uma explanação maravilhosa, incluindo a demonstração de como se extraia a borracha e de como eram tratados os nordestinos, especialmente cearenses. Esses eram recrutados pelo governo e terminavam sendo tratados como escravos por dívidas ou morrendo devido à doenças típicas da região das quais não tinha imunidade. Em resumo, tivemos uma aula de história. Muito bom.



Para nos despedirmos de Manaus, no dia seguinte, fomos a Praia de Ponta Negra.

Enfim, essa foi minha breve passagem pela Amazônia, mais especificamente Manaus. E aí? Não deu nenhuma vontade de conhecer? Então, que tal a Amazônia nas férias?
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