Já tem planos para as suas férias? Já pensou em ir para a Amazônia? Achou estranho? Bom, esse foi o lugar que eu e meu namorado escolhemos para passar parte das nossas. A maioria das pessoas quando planejam conhecer um estado brasileiro raramente decidem por visitá-la e estranham quem pensa em fazê-lo. Eu mesma, quando perguntada por amigos para onde iria nas férias, seus sorrisos logo iam se desmanchando e se transformando num ponto de interrogação, seguida da pergunta: Manaus? Por que?
O fato é que ninguém conhece suficientemente bem o local, mas a ideia que se tem é de um monte de mato, habitado por tribos indígenas e com insetos por todos os lados. Bom…a parte dos insetos bem bem assim, mas o que de fato acontece, é que a escolha por um local considerado exótico estranha muita gente, inclusive os próprios brasileiros.
Esse é, pois, o motivo da feitura desse relato. Para contar um pouco do que foi meu brevíssimo passeio pela Amazônia e como fui surpreendida pelo o que ela me ofereceu.
A maneira escolhida para conhecer a Amazônica foi através de um cruzeiro pelo Rio Solimões que incluía passeios e diferentes atividades. Como ficaríamos apenas três noite no navio, e, ainda teríamos dois dias na cidade após aportar, optamos por também fazer passeios independentes que não estavam inclusos no pacote.
Chegamos um dia antes em Manaus. A cidade surpreende logo de cara com a conservação dos prédios antigos e a limpeza nas ruas é melhor do que esperávamos (fazendo um comparativo com algumas cidades do nordeste).
Conhecemos o Teatro Amazonas, que é lindíssimo e vale a pena ser visitado, que fica em frente ao Largo São Sebastião, onde há também uma Igreja de mesmo nome. Esse largo, com um ar bucólico, tem muitas árvores, artistas de rua tocando instrumentos como violino e violão e com uma amostra de pinturas de artistas locais numa espécie de container ali na praça. Lugar bastante aprazível!


Andando pelas ruas é fácil identificar traços indígenas nas feições das pessoas. Olhos mais puxados, pele avermelhada e cabelos negros, lisos e brilhantes é o que mais se vê. Uma beleza própria e diferente.
As pessoas nas ruas, de um modo geral, não demonstram estresse, apesar de ser uma cidade com cerca de dois milhões de habitantes. Não há aquela tensão no ar, típica de uma capital brasileira, apesar das estatísticas a classificarem como muito violenta. Sem muita poluição sonora ou trânsitos congestionados. A visão era de uma capital com alma de cidade do interior devido a sua simplicidade.
A gastronomia tem como base o peixe de água doce e o carro chefe com certeza é o Tambaqui, que é vendido em todos os restaurantes de comida regional. Outro prato bastante ofertado é o Tacacá que é uma espécie de sopa ou caldo típico. Provei tudo, o sabor exótico e marcante.

Bom…talvez o entusiasmo de estar ali de alguma maneira nos imunizou de ter qualquer perspectiva negativa, mas foi o que sentimos nas cinco noites e seis dias passados em Manaus.




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